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escrevo a dor e o prazer de viver vivo para escapar da morte morro e acordo cada vez mais forte

terça-feira, 26 de maio de 2009

O beijo de Edward e Bela


Queridos e queridas,

Há quase dois meses: Eu e meu filho na locadora. A atendente olha para o meu filho e comenta "Finalmente conseguiu pegar, hein!" Ele olha para baixo, eu dou uma risada, olho para ela e digo, o filme é para mim, eu quero muito ver. Ela fica um pouco surpresa, um pouco por errar o palpite, um pouco por imaginar que o filme, a maior febre dos adolescentes nos últimos tempos, teria mais a ver com ele do que comigo. Eu não ligo. Vou correndo para casa. Quero ver logo o filme. Convido meu filho, mas ele, tal qual a atendente, não entende por que eu quero tanto ver este filme. Eu tento convencê-lo, "não é comédia romântica", gênero que ele critica porque tudo termina sempre do mesmo jeito. Final feliz. Ele não é contra final feliz. É contra a fórmula de roteiro mocinho-mocinha-outrapessoapraatrapalhar-enofinaltudoficabem... óbvio.

Crepúsculo não é comédia, mas é romance. É um filme sobre vampiros, mas não é óbvio. Agrada adolescentes, mas não é um filme para adolescentes. É um filme sobre amor. Desta vez, dirigido por uma mulher, Catherine Hardwicke, e baseado nos livros 'Twilight', que já venderam mais de cinco milhões de cópias no mundo. A jovem Isabela (Kristen Stewart) fica fascinada por Edward (Robert Pattinson). Um segredo os separa. Uma paixão os aproxima. Edward se afasta, Bela não aceita. A paixão de Bela por Edward é maior do que tudo. Ela é humana, ele é vampiro.

Nesta semana, a revista Entertainment Weekly divulgou fotos de Lua Nova, que dá continuidade ao filme Crepúsculo. Bela e Edward se beijam. Não há nada mais maravilhoso do que o beijo. A intimidade, a entrega de um ao outro, o carinho em movimento, o prenúncio da entrega, quando as palavras finalmente não precisam mais ser ditas. Mas Edward deixa Bela, que entra em profunda depressão. Seu amor por Edward passa a ser testado.

O amor é testado o tempo todo. Amor entre pais e filhos, entre irmãos, entre amigos, o amor ao próximo. O amor assusta. Quando os segredos são revelados, as portas são abertas, as máscaras caem, as fraturas são expostas. Quem ama, ama o outro pelo que ele é, como ele é, apesar de ele ser quem é... Quem ama, sofre. Quem ama, compreende quando o amor não é retribuído. E mesmo assim, continua amando. É uma provação, é um calvário. Por isso é verdadeiro.
O filme não é mais um filme sobre vampiros, ou mais um romance. É a delicadeza do sentimento que pode surgir a qualquer momento, em uma troca de olhares, em uma atração inexplicável. Quando as palavras finalmente não precisam mais ser ditas.
Beijo,

3 comentários:

  1. "Quem ama, compreende quando o amor não é retribuído. E mesmo assim, continua amando. É uma provação, é um calvário. Por isso é verdadeiro."

    Até certo ponto, pois amar, não ser retribuída e, ainda assim, continuar amando... É narcisismo! Meu ponto de vista! Por quê?! Porque amor é uma mão dupla, e amar sem retribuição à altura é falta de amor próprio: a mais importante forma de amar!

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  2. adorei o filme espero asistir eclípice e ao amanhecer

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  3. Eu adorei o filmi mi fes sentir varias coisas de uma SO VES.CHOREI,RI,FIQUEI BRAVA MAS TUDO VALEL A PENA POIS CONFESSO QUE ADORARIA VIVER TODA ESSA HISTÓRIA AINDA MAIS COMU BELA PARA RECEBER O AMOR DO MEU MAIS NOVU IDOLU (eDUARD)ESPERO POR MAIS...

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